quarta-feira, agosto 02, 2006

Falando sobre saúde

À frente do ministério da saúde, o hoje candidato do PSDB ao governo de São Paulo, José Serra, promoveu uma revolução reconhecida internacionalmente. Reduziu à metade o número de mortes em decorrência da aids com um amplo programa de prevenção e distribuição gratuita de medicamentos. Também aumentou em mais de 50 vezes o número de pessoas atendidas pelo Programa Saúde da Família, passando de 1,1 milhão para 54,9 milhões de pessoas em mais de 4,1 mil municípios. A mortalidade infantil foi reduzida abaixo da meta estabelecida pela Organização das Nações Unidas, que era de 32 crianças mortas antes de completar um ano de idade para cada mil nascidas vivas. A taxa no Brasil caiu de 44,7 para 30,6. Enquanto isso, a marca do governo Lula é a promessa de construir farmácias populares - que não passou de jogada eleitoral - e o aumento da mortalidade de crianças indígenas.

9 comentários:

Anônimo disse...

Jose Ferra tambem criou os sanguessugas.

Tiago Albineli Motta disse...

Senhor anonymous, não há provas nesse sentido. De qualquer forma é bom que se investigue mesmo. Quanto a Humberto Costa, já existem provas mais do que suficientes, mas mesmo assim, Lula continua a apoiá-lo.

naomi . disse...

acho que nem existe a necessidade de se comparar.

Anônimo disse...

O mal do governo Alkmin foi construir faculdade sem fornecer infra-estrutura (leia-se professores e material didático), e controlar o sistema carcerário. De resto avalio como uma boa administração. Ah! E isso de não poder reprovar criança todo ano na escola, aquele sistema de progressão continuada para o ensino fundamental, também prejudicou legal o ensino.

Tiago Albineli Motta disse...

Brigado Colombina pela sua contribuição, finalmente alguém trouxe dados reais contra. Não sei como avaliar a educação sobre esse sistema, mas quanto ao sistema carcerário é fica claro que não é possivel melhorá-lo recebendo 85% a menos do governo federal.

Jornalista Jarbas Cordeiro de Campos - Pós Graduado em GSSS - Gestão de Sistemas e Serviços de Saúde. disse...

Tiago,
Agora seu blog faz esta no Aparte entre os "Excelentes, ou mais", pois vc demonstrou ser políticamente correto e tem disposição para participar, fazer e ser um exemplo de cidadania. Abs. Jarbas do Aparte.

Jornalista Jarbas Cordeiro de Campos - Pós Graduado em GSSS - Gestão de Sistemas e Serviços de Saúde. disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Ricardo disse...

Melhor não falar do que não conhece... Vamos qualificar o debate, minha gente.

O Programa Farmácia Popular do Brasil fornece medicamentos básicos a preço de custo, com desconto médio de 90% em relação ao preço de mercado, e o orçamento previsto para este ano é de R$ 72 milhões, correspondente a apenas 1,7% do orçamento do SUS para a assistência farmacêutica gratuita, que é de R$ 4,2 bilhões para 2006 (ou seja, é uma estratégia complementar ao programa de distribuição gratuita e unioversal). Já são 170 unidades próprias e 1.200 funcionando no interior de drogaria da rede comercial, em todos os estados. Em muitos casos, ao invés de pagar passagem de ônibus para ir ao Posto de Saúde, o cidadão vai à pé até a esquina para adquirir seu medicamento, economizando...

Com relação à mortalidade indígena, não minta: os dados oficiais da Funasa indicam que em 2004 o governo Lula já abaixara em 17% os índices em relação ao ano de 2002, último ano do governo "competente" de FH:

55,7 por 1000 em 2002
53,2 por 1000 em 2003
47,4 por 1000 em 2004

Fonte: http://www.funasa.gov.br/Web%20Funasa/pub/pdf/relatorio2003_2005.pdf

Tiago Albineli Motta disse...

Desculpe Ricardo, mas reafirmo tudo que reafirmei. Esse dado que me indicou sobre a mortalidade indigena é falsa e o link postado além de ser um realtório somente de 2003 não está no ar.

Além disso, reafirmo novamente que o unico programa de saúde de Lula, o Programa Farmácia Popular do Brasil, não deu certo pois foi prometido 1000 (mil) farmácias populares. E como você mesmo indicou, somente 170 unidades foram criadas.