quarta-feira, agosto 22, 2007

Mensaleiros devem ser perdoados?

Os petralhas de plantão acreditam que sim. O argumento principal deles é que isso é algo que sempre ocorreu. Citam o exemplo da compra de votos para a reeleição do governo Fernando Henrique. E dizem que já que ninguém foi punido, os petralhas deveriam ser poupados também.

Já eu penso de uma forma completamente diferente. Acredito que independente do governo em questão, deve-se investigar e se comprovado punir todos os infratores. No caso da compra de votos, houve o julgamento e nada foi comprovado. No caso do mensalão, os petralhas estão até mesmo tentando impedir o julgamento do STF.

Chega ao cúmulo de alegarem que mensalão não existiu. Mesmo com todas as confissões, inclusive de companheiros de partido. Para essas pessoas que defendem com tanto ardor a persistencia da impunidade no Brasil, seguem as perguntas que o procurador geral fez ao defender sua tese de que cabe o julgamento sim.

- Por que os envolvidos não agiram às claras, como fazem "pessoas de bem"?
- Por que parte do dinheiro era depositado em contas bancárias no exterior?
- Por que não se utilizava o mecanismo bancário comum, este que conhecemos?
- Por que Marcos Valério e Delúbio Soares mentiram sobre a movimentação financeira?
- A movimentação clandestina de mais de R$ 40 milhões é o quê?
- A mala de dinheiro entregue ao então PL e ao PTB é o quê?
- Os saques feitos por parlamentares, em espécie, no Banco Rural são o quê?

São só algumas das perguntas que não se calam, nessa sujeira que é o governo Lula.

terça-feira, agosto 21, 2007

Por que a CPMF precisa acabar?

A CPMF precisa acabar, primeiramente, porque é um imposto injusto. E isso se explica em três breves consequências de sua cobrança: Possui um terrível efeito cascata, afungenta investimentos no setor produtivo e contribui para a diminuição do crescimento do pais.

O efeito cascata acontece porque toda a cadeia produtiva de qualquer comércio ou industria é taxada por esse imposto. Logo o preço final de um bem de consumo acaba tendo inserido diversas cobranças de imposto sobre imposto, o que não é nem um pouco justo. No caso dos remédios por exemplo, o preço final fica 2% mais caro só por causa da CPMF.

Essa cobrança também impede maior liberdade de ação aos empresários que queiram investir no setor produtivo, pois toda movimentação bancária passa a ser temerosa. Qualquer tentativa de bonificação aos funcionários, compra de equipamentos ou investimento em pesquisa passa a ser onerado.

É o caso por exemplo de um laboratório de análises de solo e petróleo em que trabalhei a serviço de uma terceirizada. Eles exportavam serviços de análise à Europa e ao México e o pagamento era deixado em contas do exterior para então fugir da cobrança da CPMF. Imagina quantos casos como esses não devem ocorrer no Brasil?

Somado a isto, tem-se também o fator de que a CPMF é a causa de ao meno 0.9% na taxa básica de juros, a Selic, o que trava ainda mais o crescimento do país. Estudos indicam que só o corte da cobrança da CPMF, e seus 0.9% de juros, possa causar um acréscimo de 1% no crescimento do PIB. Isso seria quase chegar no crescimento do Chile, país que caminha para o desembrego quase 0.

Ou seja, no final das contas quem mais sofre com a cobrança da CPMF é o pobre, que não tem como fugir de sua cobrança e sofre com o crescimento baixo da economia.

Além disso, é preciso observar que a CPMF não precisaria mais ser peça fundamental do orçamento da União. Bastava o governo equilibrar melhor suas contas. Um exemplo claro é que se o governo tivesse acabado com a CPMF em dezembro passado, e passasse apenas esses seis meses sem aumentar gastos, ainda sim a arrecadação de impostos teria crescido 2.8 bilhões.

O problema é que o governo Lula quer continuar aumentando os gastos do governo e em consequência a carga tributária. Faz isso para poder gastar em propagandas, na televisão pública e contratação de funcionários públicos sem concurso, como neste trem da alegria que está pra ser aprovado. É uma vergonha.

Leia também:

sexta-feira, agosto 17, 2007

Onde Lula vai, a vaia vai atrás

Do Ex-Blog do Cézar maia: Nervos à Flor da Pele

1. Aonde Lula vai há a expectativa de vaias. Isso o está deixando com os nervos a flor da pele. Ontem em Campos, um pequeno grupo de 12 pessoas vaiou e foi o suficiente para que a cerimônia mudasse os discursos no palanque e Lula e o governador contra-atacasse, Lula tentasse ironizar (sempre falando bobagens sem sentido), dando à minúscula manifestação (segundo eles) espaço em toda a mídia. Hoje ninguém sabe o que eles estavam fazendo em Campos. Mas sabe-se das vaias e das reações.

2. À noite no Rio -em visita ao apartamento da viúva de Apolônio Carvalho -vide coluna do Ancelmo no Globo- foi outra vez vaiado, espontaneamente vaiado.

3. Ontem no encontro do Jobim com parentes das vítimas de Congonhas, quando um deles descascou Lula, os demais se levantaram e aplaudiram (ver Painel da FSP).

4. Lula já sinaliza com um discurso chavista. O argumento que as elites são contra o bolsa-família e que os filhos da elite ganham bolsa no exterior é de uma demagogia que nem Chávez iria a tanto. Sinaliza desespero e confronto. Populismo + autoritarismo é a fórmula da contra-democracia. Cuidemos dela como primeiríssima prioridade. Enquanto é tempo!

quarta-feira, agosto 15, 2007

Capital especulativo internacional

Resolvi escrever um pouco sobre o tão mal falado capital especulativo internacional após uma longa discussão com um amigo de infância. Na verdade sempre quis escrever sobre isso pois adoro desmistificar os "inimigos comuns" que a esquerda gosta de criar. Para quem não sabe, o "inimigo comum" é um elemento obrigatório para que um pequeno grupo domine uma população. Tal qual Fidel, Hitler, Lenin, Mao e outros ditadores sanguinários.

Em primeiro lugar é preciso entender que o capital especulativo internacional não é um ente. Não é um ser vivo com vontade própria, nem mesmo uma máfia. Ele nada mais é que milhões de pessoas ao redor do mundo inteiro, poupando dinheiro para uma aposentadoria tranquila ou para objetivos de mais curto prazo, como comprar uma casa. Sem contar com empresas e organizações que precisam poupar para se preparem no caso de eventuais problemas, como por exemplo empresas de seguro.

Logo vê-se que o capital especulativo internacional não tem o íntuito de destruir nações, nem mesmo derrubar governos. Até porque como já foi dito, ele não tem vontade própria. A questão é que para chegar aos objetivos esperados, fundos, empresas, investidores e demais, buscam não só um lugar pra guardar dinheiro, buscam também investir onde possam ter uma compensação sobre a inflação, ou algum lucro.

Em contrapartida, outras empresas do mundo todo precisam de dinheiro para fazer investimentos. Cidadãos do mundo todo precisam de dinheiro para financiar uma casa, um carro ou até mesmo um eletro-doméstico. Agricultores precisam de empréstimos para financiar a colheita. E governos precisam para tapar buraco nos seus gastos excessivos. E é aí que começa o perigo.

Normalmente título de governo é considerado um investimento seguro. Mas quando ocorre uma moratória, o país inteiro passa a ser considerado investimento de alto risco. Empresas param de receber investimentos, crédito ao consumidor desaparece, e o próprio governo perde os recursos para financiar seus déficits, só lhe restando então imprimir dinheiro. E essa é a atitude final que causa o caos numa economia, pois acaba com o lastro da moeda e a inflação dispara. Quem mais perde com isso é claro é o pobre.

E é errado um fundo de previdência por exemplo parar de investir num país após uma moratória? Claro que não. Veja bem que os administradores de um fundo de previdência por exemplo têm a responsabilidade de gerir as economias de milhares de pessoas, e nada mais justo do que ele se precaver de perder dinheiro. É só pôr-se no lugar de uma pessoa que poupou a vida inteira, e por má gestão de um fundo chega ao fim da vida sem poder usufruir de aposentadoria, porque o administrador do fundo de investimento era um esquerdista que resolveu continuar dando dinheiro a um país que não honra seus compromissos.

O Brasil aplicou uma moratória no governo Sarney e desde então passou a ser considerado um país de altíssimo risco de investimento. Sem poder contar com o dinheiro dos investidores para tapar o buraco de seus gastos, Sarney e Collor mandaram a casa da moeda imprimir, o que resultou na famosa super-inflação.

A inflação só se estabilizou, quando Fernando Henrique, na época ministro da fazendo de Itamar Franco, lançou o plano real, que não era somente uma troca de moeda, mas uma revisão total no modo de gastar no Estado. Foi preciso uma reforma fiscal, para garantir o mínimo de déficit possível, e a pior parte de tudo: Um aumento absurdo de juros. E isso foi mandatório, uma vez que o Brasil passou a ser um país muito arriscado para se investir. Ou seja, o fundo de previdência, por exemplo, que outrora investia no país, só voltaria a fazê-lo, se o risco valesse a pena.

Com a economia estabilizada, agora era só questão de tempo para que o Brasil voltasse a ser um país de poucos riscos. Outros fatores ajudaram o Brasil a ter um status melhor hoje: Agências reguladoras, lei de responsabilidade fiscal, pagamento em dia das dívidas e manutenção da democracia. Além disso, o fato do Brasil ter conseguido enfrentar três crises internacionais seguidas, aumentou ainda mais a confiança do mundo no país.

Com tudo isso é importante lembrar que quando você poupa seu dinheiro em um fundo ou clube de investimento, aplica num plano de previdência, paga mensalidades de um seguro de casa, ou até mesmo compra ações de uma empresa, você passa a fazer parte do tal capital especulativo internacional. Mas isso não é pra te deixar culpado, pois ao contrário do que a esquerda prega, o capital especulativo internacional é o que promove o crescimento das empresas, gera empregos e distribui renda. E isso tudo sem intenção.

terça-feira, agosto 14, 2007

E-mails enviados a deputados e ao PSDB sobre a CPMF

Enviei os seguintes e-mails para demonstrar meu repúdio à prorrogação da CPMF:

E-mail enviado ao PSDB:
Venho por meio dessas informar minha indignação com o PSDB por conta da votação sobre a CPMF. Li no G1 que o partido, no qual votei tanto para o senado como para a câmara, está propondo apenas uma redução na alíquota. Um absurdo, se lembrado também que o governo Lula não terá qualquer intuíto em reduzir os gastos governamentais caso a CPMF continue alimentando seus cofres, o que deixará o próximo presidente numa situação injusta tendo enfim este a ganhar a impopularidade de renovar o tributo. Não teria o PSDB um projeto para eleger um presidente? Gostaria o PSDB de novamente ser acusado de manter a carga tributária alta? É melhor começar a pensar agora e não aprovar esse imposto injusto.

E-mail enviado à câmara dos deputados:
Solicito que os senhores deputados não aprovem a proposta do executivo de prorrogar a CPMF. Esse imposto é injusto e desnecessário. Só mesmo o PT e o presidente Lula se aproveitam desse dinheiro, não tendo o povo qualquer retorno. Se o governo Lula realmente estivesse interessado em equilibrar as contas ele não teria aumentado em 140% o salários dos cargos de comissão, não teria liberado dinheiro aleatório para sindicatos. O que o governo Lula quer é continuar se aproveitando do nosso dinheiro, fruto de nosso trabalho para continuar manipulando o congresso. Se o legislativo aprovar a prorrogação da CPMF, será o sinal definitivo da subserviencia deste poder ao executivo, em contraposição a opinião do povo, que deseja o fim da cobrança o mais rápido possível.

E-mail enviado ao deputado Otávio Leite:
Deputado Otávio Leite, nas eleições de 2006 votei no senhor para deputado federal. Votei porque o PSDB é o partido ao qual eu mais me simpatizo, e pela minha esperança de que você fosse contra a elevada carga tributária que está asfixiando a classe média brasileira. É por isso que venho por meio desta solicitar que o senhor se posicione contra a prorrogação da CPMF, este é a vontade de todos os seus eleitores, e o senhor como nosso representante tem o dever de se posicionar contra. Desde já agradeço a atenção, e espero que na próxima eleição possa votar novamente no mesmo deputado.

segunda-feira, agosto 06, 2007

Explicação sobre o que penso das privatizações

Meus amigos costumam criticar as privatizações sem saber exatamente porque elas ocorreram e quais os benefícios nos trouxeram. O principal argumento deles é que foi um "entreguismo" e que com isso "dilapidaram o patrimônio público". Eu ao contrário, busquei informações para entender o porquê disso, não sem antes também compartilhar de uma certa revolta, estimulado na época por professores petistas. Vou tentar expor aqui meu pensamento e espero que com isso possa clarear a mente dos meus poucos leitores acerca deste assunto.

Em primeiro lugar é preciso tentar entender quais benefícios tínhamos mantendo tantas estatais. A primeira vista, o único que podemos encontrar é o sentimento nacionalista de dizer que a empresa era nossa. Mas só dizer, porque na realidade não era. As estatais pertenciam na verdade ao grupo político que estivesse no poder. E ainda é assim. A estatal deixa de estar a serviço do povo para estar a serviço do grupo político, servindo de geração de receitas para manterem-se no poder.

Contra esse fato, dizem que o problema então é de gestão de quem está no poder. Concordo. Colocando pessoas honestas e de perfil técnico na diretoria pode-se conseguir bons resultados numa empresa estatal. Como é o caso da Saesp, empresa pública do estado de São Paulo que tem prestado ótimo serviço ao povo. Mas isso é uma exceção pois basta uma troca de governo para a população perder os ganhos obtidos. É muito arriscado defender um modelo desses.

Dois exemplos disso são a Infraero e a Petrobras no governo Lula. Carlos Wilson, amigo de Lula foi escolhido como presidente da Infraero e dilapidou a empresa, gastando fortunas na compra de azulejos da fábrica de sua família, ao invés de reformar as pistas dos aeroportos. Já a Petrobrás, se aproveitou do enfraquecimento da ANP promovida pelo governo Lula para manter seu monopólio, e hoje que a gasolina deveria diminuir o preço devido a baixa do dolar, não diminui. Não há concorrência. Sem contar com os inumeros casos de corrupção da petrolífera e seu uso político nas propagandas em véspera de eleição.

Outro exemplo é a última nomeação: Luis Paulo Conde, ex-prefeito do Rio de Janeiro, que não possui nenhuma intimidade com a área de energia elétrica foi escolhido para presidente de Furnas. Apenas para obter o apoio político do grupo de Garotinho do PMDB na prorrogação da CPMF. Esse tipo de briga por cargos, o fato das empresas estatais não terem o objetivo de ter lucro e ainda terem o privilégio do monopólio causa a depreciação do serviço público e rombos no orçamento.

O sistema telebrás por exemplo era ineficiente e ultrapassado. O pobre pagava imposto para que o rico tivesse telefone. Para se conseguir uma linha era preciso aguardar anos. Pagava-se até 5000 doláres por uma, e era considerado um patrimônio que devia ser declarado no imposto de renda. Internet só rezando. Se sua linha tivesse algum defeito, nem adiantava reclamar. Já a Vale do Rio Doce só servia de instrumento de cobiça política, não tinha mobilidade para agir no mercado e pagava poucos impostos.

A resposta continua vazia. Qual o benefício que essas estatais traziam ao país? Agora vejamos os benefícios que a privatização nos trouxe.

Com a privatização do sistema telebrás e a criação da Anatel, a telefonia se universalizou. Pessoas de todas as camadas sociais passaram a ter acesso a telefonia móvel e fixa. Tudo isso graças a competição, a melhor condição de captar investimentos e ao dinamismo do setor privado. Isso não só beneficiou os consumidores, como criou todo um ecossistema de profissionais liberais e empresas de internet. E há quem prefira o modelo antigo, onde somente os partidários de quem estivesse no poder ganhavam um telefone.

No caso da Vale do Rio Doce, até seu miseravel lucro hoje é superado em quatro vezes pelo montante de impostos que ela paga, e gerando muito mais empregos. O lucro de fato é reinvestido, fazendo a empresa crescer continuamente, gerando mais receitas e propagando o crescimento para empresas terceirizadas o que em consequência gera mais empregos. Grande parte do superávit de exportações brasileiras nos ultimos anos se deveu à Vale do Rio Doce, que hoje se fosse estatal ainda estaria emperrada.

De fato, as estatais só interessam àqueles que desejam a mamata da companheirada em arranjar um emprego onde não se precise trabalhar de verdade. Imagina então se hoje tivessemos todo o sistema telebrás nas mãos do PT? Quantos Luiz Paulo Conde não estariam mamando nas tetas de nossos dinheiro e em consequência depreciando os serviços públicos? Um amigo meu que passou no concurso de uma empresa pública recebeu uma chamada de seu chefe porque estava constragendo pessoas de indicação política na empresa por estar trabalhando demais. Vê se pode?

Querer manter estatais por puro capricho do famoso nacionalismo de botequim, que reside em cada brasileiro, é uma estupidez sem tamanho. Na prática, o modelo estatal não funciona, e não há qualquer exemplo de que tenha dado certo por um longo período. O mínimo que eu esperaria de alguém que defende o modelo estatal é a apresentação de algum paper ou estudo acadêmico apresentando uma alternativa viável. Como esperado, não existe, pois em todas as defesas dessa lógica, há a necessidade de um governo bonzinho. Espera-se sempre que haja um líder bondoso. Pura utopia.

Outros textos bons para ler:

Vídeos, fotos e reportagens sobre a passeata da grande vaia

A passeata da grande vaia, protesto simultâneo em diversas cidades do Brasil, só não foi um sucesso porque o presidente Lula fugiu do país, como sempre faz quando confrontado pelo povo. Foi para o México.

As manifestações, ocorridas em todo Brasil foram notícia até fora do país. Veja abaixo:

G1: Lula é alvo de protestos em capitais
G1: Copacabana é palco de protesto contra Lula
O Globo: Dez mil pessoas se reúnem para protestar contra corrupção e governo federal
Terra: Manifestantes protestam contra Lula
Reuters: A Demonstrator, wearing a red nose, holds a banner about Brazil's President Luiz Inacio Lula da Silva's government in front of the Alberto Santos Dumont statue, in Brasilia
VOA News: Thousands Protest Government Corruption in Brazil
Forbes: Thousands March to Denounce Brazil Gov't
Reporter Diário: Passeata antigoverno reuniu 10 mil em SP, estima PM
CorreioWeb: Protesto em Brasília pede a Lula "vergonha na cara"

Os vídeos mostram a indignação do povo. Destaque para a gaúcha, que assim como muito de nós está cansada do governo que tem. Desperada ela declara: Nunca sai na rua pra reclamar nada, mas pra mim agora chega!

Prelúdio da Grande Vaia
http://www.youtube.com/watch?v=wf_E8HltUHY
http://www.youtube.com/watch?v=wf_E8HltUHY
http://br.youtube.com/watch?v=CTQqwQoyGFY
http://www.youtube.com/watch?v=p4z9EPsaQEQ
http://www.youtube.com/watch?v=_IUeFQE6mCQ
http://www.youtube.com/watch?v=BPGijjUF5C4
http://www.youtube.com/watch?v=GjoSxD6fgGs
http://www.youtube.com/watch?v=6QnsfMfP8YU
http://www.youtube.com/watch?v=Ud1SnrAY3VA
http://www.youtube.com/watch?v=wf_E8HltUHY
http://www.youtube.com/watch?v=UF9GfhIvfJg
http://www.youtube.com/watch?v=t6FqJILgCEs
http://www.youtube.com/watch?v=uI4zAeuOg8s
http://video.google.com/videoplay?docid=-2673900621184536769

Os protestos usaram do bom humor característico do brasileiro. Apitos, narizes vermelhos e cartazes fazendo ironia das declarações estapafurdias dos integrantes do governo Lula foram presença marcante em todas as cidades. Como destaque, numa das fotos pudemos ver uma placa com o logotipo: Brasil, um país de tolos.

http://flog.gazzag.com/antonio?photoId=12447735
http://www.estadao.com.br/interatividade/Multimidia/ShowGaleria.action?idGaleria=71
http://www.orkut.com/Album.aspx?uid=11076080928607356669
http://www.orkut.com/AlbumZoom.aspx?uid=8600417109899812311&pid=11

Não podemos deixar que o governo Lula continue nos usurpando desse jeito. Vamos deixar eles acreditarem que nossa tolerância está maior do que nunca só porque acabaram as eleições?

sábado, agosto 04, 2007

Jogo sujo do governo a favor da CPMF

Demorou para o governo dar as caras, mas começou. Ontem o ministro da fazendo Guido Mantega ameaçou o povo brasileiro de cortar o bolsa família caso a prorrogação da CPMF não seja aprovada. Alega ele que o dinheiro para onde a CPMF se destina deveria ser coberto de outras áreas, mas isso é uma inteira mentira. Um estudo do jornal Valor Ecônomico mostra que por causa do aumento da arrecadação, a CPMF não seria mais necessária, a menos que o governo queira esse dinheiro para propaganda, sindicatos, ONGs e a TV pública.

O estarrecedor é que o governo Lula está fazendo exatamente aquilo que seus opositores sempre temeram, e que aqueles que o defenderam sempre negaram que poderia ser feito. Usar o bolsa família para obrigar o povo a ser a favor deles. É o clientelismo ocorrendo claramente.

É preciso deixar claro, que acabar com a CPMF não causaria o fim do Bolsa Família. E que se o governo fizer isso, será por puro descontrole administrativo, ou má vontade.

sexta-feira, agosto 03, 2007

Caos aéreo: pro governo o culpado já morreu

Neste momento o governo Lula está se vangloriando. Fazendo diversos gestos top top, como aquele que Marco Aurélio Garcia fazia quando flagrado. Isso porque com a abertura da caixa preta, há grandes indícios de que o culpado seja o piloto. O problema é que independente de quem é o culpado pelo acidente, mais uma vez ficou evidente a incapacidade deste governo para administrar o país. E mais uma vez o presidente Lula diz não saber de nada.

Vou citar alguns itens que precisam ser lembrados por todos aqueles que votaram pela reeleição de Lula:

1) Dez meses se passaram e o governo só resolveu trabalhar pra acabar com a crise agora. Antes disso preferiu reclamar da mídia independente se fazendo de coitadinho e tomar atitudes burras e desesperadas, como na negociação com os controladores. Dez meses depois, não dá pro presidente da república discursar dizendo que não sabia a gravidade da situação.

2) Em 2003 o então ministro da defesa apresentou a Lula um relatório de 20 páginas explicando toda a situação do controle de tráfego aéreo nacional, informando a necessitade urgente de mais investimentos e prevendo o caos aéreo, que vemos hoje, caso eles não fossem executados. Ou seja, Lula mente novamente ao dizer que a crise foi algo surpreendente.

3) De 2003 a 2005, mensalmente a aeronáutica enviou relatórios a Lula informando a situação precária em que o controle de tráfego aéreo se encontrava. Ou seja, a evolução da crise foi reportada mês a mês ao presidente, e mesmo assim houve uma diminuição de 50% da verba para o controle aéreo.

4) A Anac foi criada por Lula com o intuito de empregar seus companheiros de partido, que aliás não tinham qualquer competência na área de aviação civil. O que explica um pouco da incompetência da agência. Para evitar que a diretoria, ou seja seus companheiros, pudessem ser demitidos, Lula vetou a lei que permitia ao Senado demiti-los. A ironia é que agora há a possibilidade de demitir o presidente do STF, o presidente do senado e até mesmo o presidente da república, mas no presidente da Anac ninguém pode tocar.

5) A Anac foi criada sem independência orçamentária deixando-nos a dúvida: Qual o sentido de ter uma agência reguladora se ela não é independente do governo? Sem ter essa independência, a Anac sofreu sucessivos cortes de orçamento pelo governo Lula, enfraquecendo-a mais ainda. Incompetente e sem dinheiro, não pôde fiscalizar a contento a ânsia das empresas aéreas em aumentar seus lucros às custas da segurança.

6) Lula, empossou seu compadre Carlos Wilson na presidência da Infraero. Este por sua vez tratou de gastar o nosso dinheiro para enfeitar os aeroportos, superfaturando a compra de azulejos da fábrica da família dele, ao invés de reformar as pistas e aumentar a segurança. E pra variar a Anac não fiscalizou nada.

Com tudo isso a responsabilidade do governo Lula no caos aéreo em que o Brasil se encontra é evidente. A torcida do governo em culpar um morto pelo acidente, é desesperada e desrepeitosa com o povo. Correto seria assumir os erros, e assim como aconteceu com o apagão elétrico, trabalhar firme e verdadeiramente em busca da solução. Mas parece que para Lula, trabalho vale muito menos que a propaganda.

quarta-feira, agosto 01, 2007

Passeata da Grande Vaia - Fora Lula

Dia 4 de agosto de 2007 - 14 horas
Ato público contra a corrupção e o governo Lula.

LOCAIS:
São Paulo - Concentração na Av. Paulista (c/ Pamplona)
Rio de Janeiro - Forte do Leme (Copacabana)
Vitória - Concentração na Praça do Papa (Em frente ao Palácio do Café)
Brasília - Concentração no Aeroporto JK
Curitiba - Concentração na Rua XV, em frente à Praça Osório
Belém - Praça do CAN
Porto Alegre - Aeroporto Salgado Filho
Maceió - 1º de agosto as 14:00 h concentração em frente ao tribunal de contas de
Alagoas na Avenida Fernandes Lima.
Natal- Aeroporto Internacional Augusto Severo
Belo Horizonte - Concentração na Praça da Liberdade
Fortaleza - Praça do Ferreira

Para mais informações: http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=1423854

Não deixe de participar, principalmente se você for da classe média, que segundo o Lula, não faz parte do povo brasileiro.